Complemento Direto, Complemento Indireto, Complemento Oblíquo e Complemento Agente da Passiva
Modificador do GV, do nome e de frase
Predicativo de Sujeito e Predicativo de Complemento Direto
Complemento do Nome
Sujeito
O sujeito é sobre o que ou quem se declara algo.
O João foi às compras – Sujeito simples
A Mariana e as suas amigas foram passear – Sujeito composto
Fui às compras – Sujeito nulo subentendido
Contam-se histórias sobre ele – Sujeito nulo indeterminado
Predicado
O predicado realiza uma afirmação sobre o sujeito e contém obrigatoriamente, pelo menos, um verbo.
A Inês canta muito bem.
Ontem, o António foi ao cinema com os amigos.
Encerrou-se a fábrica por dois dias.
Vocativo
O vocativo é utilizado em contextos de chamamento ou interpelação do interlocutor. Aparece separado do resto da frase por vírgulas. Pode surgir no início, no meio ou no fim da frase.
Ana, entra e está à vontade.
Entra, Ana, e está à vontade.
Entra e está à vontade, Ana.
Complemento direto
O complemento direto encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta “o quê?” ou “quem?”.
O Jorge viu um pássaro. (viu o quê? – um pássaro)
A Rita viu o Miguel. (viu quem? – o Miguel)
Complemento indireto
O complemento indireto também se encontra dentro do predicado e responde à pergunta “a quem?” ou “ao quê?”.
A Cristina ligou à mãe. (ligou a quem? – à mãe)
Não dei importância ao assunto. (não dei importância ao quê? – ao assunto)
Complemento oblíquo
O complemento oblíquo é um constituinte selecionado pelo verbo, o que significa que se o retirarmos da frase muda-se o seu sentido.
Ele mora em Lisboa. (mora onde? – em Lisboa)
Exemplos de verbos que selecionam o complemento oblíquo: concordar, durar, ir, gostar, morar, pôr, precisar, vir, …
Modificador do grupo verbal
O modificador do grupo verbal acrescenta uma informação opcional, ou seja, se o retirarmos da frase o seu sentido não muda. Pode aparecer em várias posições na frase e ter diferentes valores (tempo, lugar, modo, etc…).
Ele foi a Lisboa ontem.
Ontem, ele foi a Lisboa.
O modificador do grupo verbal distingue-se do complemento oblíquo por ser opcional na frase, ao contrário do complemento oblíquo que é obrigatório na frase para esta manter o seu sentido.
Predicativo do sujeito
O predicativo do sujeito é selecionado por um verbo copulativo. Pode atribuir uma propriedade ou característica ou uma localização no espaço ou no tempo.
O complemento agente da passiva surge apenas quando a frase está na passiva e responde à pergunta “por quem?”.
O teste foi corrigido pela professora. (foi corrigido por quem? – pela professora)
Complemento do nome
O complemento do nome é selecionado pelo nome e ocorre à direita deste; confere mais informação ao nome que o seleciona.
Os Lusíadas é uma obra de Luís de Camões.
O delegado de turma esteve presente na reunião.
A ideia de fugir passou-lhe pela cabeça.
O norte do país é muito mais bonito.
Modificador do nome
Tal como o nome indica, o modificador do nome modifica um nome (ou pronome). No entanto, como é um constituinte não selecionado pelo nome, pode ser retirado da frase sem que esta se torne agramatical (sem sentido).
Modificador do nome restritivo
Modificador que restringe/limita a realidade referida pelo nome que modifica. Geralmente surge à direita do nome que restringe, que pode encontrar-se tanto no sujeito como no predicado, e nunca está separado por vírgulas.
Vi um filme interessante. (interessante modifica o nome filme)
A casa da Joana é bonita. (da Joana modifica o nome casa)
Cão que ladra não morde. (que ladra modifica o nome cão)
Modificador do nome apositivo
Modificador que não restringe o nome, por isso está sempre separado por vírgulas.
O João, o irmão da Maria, é meu colega. (o irmão da Maria modifica o nome João)
A Inês, ansiosa, foi ver as notas. (ansiosa modifica o nome Inês)
O carro, de valor inestimável, nunca será vendido. (de valor inestimável modifica o nome carro)
A Joana, que é a minha melhor amiga, vai ajudar-me. (que é a minha melhor amiga modifica o nome Joana)